domingo, 16 de junho de 2013

Novo Nexus 7 pode chegar em julho com a melhor tela já lançada em tablets

A segunda geração do Nexus 7 ainda não foi confirmada, mas tem gerado grande expectativa. Rumores recentes indicam que o novo dispositivo do Google com Android puro deverá chegar no próximo mês, com a melhor tela já lançada em um tablet. Além disso, o novo Nexus deve vir equipado com o inédito Android 4.3 (Jelly Bean) e suporte à rede 4G (LTE).
Nexus 7 é o tablet desenvolvido pelo Google (Foto: Divulgação/Google)Nexus 7 é o tablet desenvolvido pelo Google (Foto: Divulgação/Google)
As informações foram dadas pelo site "Digitimes", que divulgou também que o novo Nexus 7 virá equipado com uma tela LCD de 7 polegadas de resolução superior à Full HD, com 1920×1200 pixels e densidade de 323 ppi. O novo display é bem superior ao LCD de 1280 x 800 pixels com densidade de 216 ppi do modelo original.
As especulações sobre o tablet, porém, não param por aí. Um novo relatório divulgado pelo"TechTastic" indica que os dispositivos AsusK008 e Asus K009 vistos recentemente no "SIG Bluetooth" seriam, na realidade,da segunda geração do Nexus 7. Trata-se das versões compatíveis somente com a rede Wi-Fi e a que traz Wi-Fi e conectividades 3G / 4G, respectivamente.
O relatório informa ainda que o novo Nexus 7 virá equipado com o próximo Android 4.3 Jelly Bean, processador quad-core Snapdragon S4 Pro, 2 GB de RAM, 32GB de armazenamento interno, câmera principal de 5 megapixels e frontal de 1.3 megapixel. O dispositivo será compatível ainda com conexão NFC e, possivelmente, permitirá o carregamento sem fio. O gadget deverá chegar as lojas em julho com preço estimado de US$ 229 (cerca de R$ 490).

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Review do Galaxy S4: Samsung toma as rédeas da inovação no mercado


Allan MeloDa redação
O review deste Samsung Galaxy S4 prova o que todos já sabiam: ele é o smartphone top de linha do mercado. Equipado com uma incomparável tela FullHD de 5 polegadas e sem grandes mudanças nas dimensões e no preço quando comparado ao S3, o modelo tem tudo o que se espera de inovação em um smartphone deste porte. Mas há um preço a se pagar por isso, e é para tirar esta dúvida que o TechTudo dissecou esta máquina superpotente.
Galaxy S4 visto de frente: tela Full HD e com cores vivas chama a atenção (Foto: Allan Melo/TechTudo)Galaxy S4 visto de frente: tela Full HD e com cores vivas chama a atenção (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Design
Elogiado por alguns, criticado por outros, o design adotado no novo Galaxy S4 está longe de conquistar uma opinião consensual entre os usuários que já o testaram ou possuem um. Entretanto, ao menos em uma coisa todos concordam: a olhos desatentos, ele até pode ser confundido com Galaxy S3.
Poucos detalhes diferenciam o novo smartphone de seu antecessor, mas todas as mudanças se mostraram efetivamente necessárias para um modelo que queria tomar as rédeas da inovação do mercado mobile.
A mais perceptível diferença está na tela: houve um aumento de apenas 0,2 polegadas - de 4,8" para 5", o que é, na prática, insignificante. Por outro lado, o display se mostrou mais vivaz, com brilho realçado, cores mais vivas, contrastes muito bem equilibrados e uma resolução sensivelmente mais apurada e confortável aos olhos.
Galaxy S4 com a tampa traseira aberta (Foto: Allan Melo/TechTudo)Galaxy S4 com a tampa traseira aberta (Foto: Allan Melo/TechTudo)
No molde, a Samsung aplicou algumas particularidades que mostram um amadurecimento no design-base inaugurado pelo S3, mas sem tirar as características essenciais da série Galaxy. O novo corte adotado no S4 tem acabamentos ainda mais retos, bem menos sinuosos e curvilíneos, deixando-o mais robusto e atenuando as antigas críticas quanto a sua semelhança com uma "saboneteira".
O merecido crédito desta diferença deve ser dado à combinação das laterais com a nova traseira, que agora está menos resvalada e ganhou um desenho geométrico, como se uma fina rede cobrisse as costas do smartphone. Nas laterais, praticamente não houve mudança na posição dos botões e conectores, mas o acabamento metálico conseguiu deixá-lo mais robusto sem tirar a leveza e sensibilidade do S3.
Graças às duas, a Samsung conseguiu tirar aquele aspecto de "barato" que o top de linha tinha, mas a decisão de manter o material plástico ainda joga contra o smartphone. Afinal, ninguém mais esperava que um dos telefones mais caros do mercado ainda viesse com uma capa traseira "frágil", com um grosseiro acesso à bateria e às entradas de microSD e micro SIM.
Tampa traseira flexível e frágil do Galaxy S4 é ponto fraco (Foto: Allan Melo/TechTudo)Tampa traseira flexível e frágil do Galaxy S4 é ponto fraco (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Sabe-se, por outro lado, que dificilmente a gigante sul-coreana passará a usar metais ou vidros em seu smartphones, mas que fizessem uma junção "slide", como fez a Sony no Xperia S, oras. Arrancar a traseira flexível de um smartphone tão caro como este chega a ser uma experiência dolorosa aos mais apegados.
A frente, por outro lado, reflete para longe essas críticas. A aplicação minuciosamente alinhada entre vidro e molde, combinado ao novo design do botão, dos sensores e da câmera frontal, fazem o toque final necessário para corresponder a expectativa do consumidor com o nível de precisão que ele deveria ter para ser mais top que o top.
Detalhe da traseira plástica do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Detalhe da traseira plástica do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
A tarefa não era fácil, afinal: o Galaxy S4 deveria superar seu antecessor, que fora proclamado"iPhone-killer" sob protestos dos fãs da Apple. Mas o resultado correspondeu às expectativas: visual singular, ainda leve, com as mesmas dimensões, mais robusto, mais profissional, menos "saboneteira".
Tela
Grande destaque da nova geração de tops de linha, as novas telas Full HD chegaram para ficar. No Galaxy S4, a sensação que se tem ao usá-la não poderia ser menos do que "impressionante". Mas há seus poréns.
Nos números, a diferença é notável entre a nova e a antiga geração: são 441 ppi contra 306 ppi de densidade (45% a mais), e resolução de 1080 x 1920 pixels, contra 720 x 1280 pixels do S3.
Tela Full HD do Galaxy S4 impressiona (Foto: Allan Melo/TechTudo)Tela Full HD do Galaxy S4 impressiona (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Para os olhos, entretanto, a diferença não é tão grande assim. A tela do Galaxy S4 naturalmente chama mais atenção, até por conta das melhorias aplicadas, mas o display do Galaxy S3 não ficou pior por isso. Além disso, sabe-se que a Samsung tem grande experiência na fabricação de displays, mas a tela do S4 parece perder algo contra o Xperia Z.
Por conta disso, pode-se dizer que é questionável a ideia de considerar a qualidade da tela como seu grande diferencial. Há oferta de smartphones Full HD com valores menores, e a tela HD (com 720 x 1280 pixels) "ainda" não perdeu o seu charme a ponto de justificar a troca.
Sistema
A personalização do Android é onde a Samsung realmente investiu e mostrou o diferencial deste aparelho. Com recursos inovadores, novos sensores e integrações nativas ainda melhores, estes ocuparam praticamente todo o tempo disponível das apresentações oficiais do smartphone.
O grande chamariz do Galaxy S4 são seus recursos inovadores em software. Veja o que cada um faz e o que esperar deles na tabela abaixo.
SENSORES DO SAMSUNG GALAXY S4
S BeamÉ usado para trocar dados quando o S4 tocar em outro dispositivo, via NFC ou Wi-Fi Direct. Muito útil para transferência de arquivos entre um Android e outro, mas já está presente desde o S3.Smart pauseUsado para congelar o vídeo quando seu rosto não estiver voltado para a tela. Só funciona no player de vídeos padrão (nada de YouTube) e é inútil até para pequenas distrações, por conta do delay da ação. Mas ainda pode ser útil para crianças, que simplesmente largam o telefone no meio do vídeo. Nesse caso, a tela desligará sozinha.
Exibição suspensaRevela inormações úteis quando o dedo está sobre a tela por um momento. Pode ser usado para exibir o progresso de vídeos, visualizar discagens rápidas ou ampliar alguma página web. Na prática, pareceu ser apenas um mimo sem tanta utilidade.Smart rotationMantém a orientação da tela de acordo com seu ângulo de visão. Na prática, serve apenas para deixar o telefone na orientação correta ao deitar, impedindo que o telefone fique girando a tela por conta da orientação física. Travar o giro antecipadamente traz o mesmo efeito.
Air gestureServe para controlar o Galaxy fazendo movimentos específicos com a mão sobre o sensor. Se mostrou especialmente útil para atender telefonemas enquanto se dirigia (o telefone automaticamente é posto no viva voz), para rolar as páginas web durante a preparação de alimentos, e para mostrar as horas e notificações sem se concentrar no telefone, mantendo-o em repouso sobre alguma mesa (basta acenar sobre o sensor, quando a tela estiver desligada, para mostrar um resumo das atividades).Smart scrollQuando seus olhos forem detectados, a tela rolará de acordo com o ângulo de inclinação da sua cabeça ou do dispositivo. Só funciona com páginas web no app Internet e no corpo das mensagens de e-mail, e mesmo se funcionasse em outros apps, continuaria sendo inútil. Serve só para se exibir com amigos e familiares.
Controle por vozFunciona para responder ou rejeitar chamadas, usar o ChatOn, parar ou colocar alarmes no modo soneca, tirar fotos e controlar o Music Player. Na prática, só o recurso de tirar fotos se mostrou útil: basta gritar "sorria", "diga xis", "capturar", "disparar" ou "gravar vídeos". O reconhecimento não é tão apurado, mas o resultado é satisfatório. No controle do player de música por voz, por outro lado, seu uso em público é constrangedor.Modo fácilAtivado logo nos primeiros passos do telefone, este recurso deixa o Android com um layout mais simples, com ícones maiores e ressaltando funções básicas e contatos. A Samsung diz ser "ideal para novos usuários de smartphones", mas ela deve ser evitada à qualquer custo, de tão ruim.
Smart StayGraças a ele a tela permanece ligada enquanto você olha pra ela. Seu uso é imperceptível, mas é assim que deve ser. Muito útil, especialmente em leituras prolongadas de páginas na Internet.Otimizar visorSupostamente melhora automaticamente a gama de cores, saturação e nitidez do visor para aplicativos como câmera, galeria, video player e Internet. Além de não funcionar em outros apps terceiros, sua ação é praticamente imperceptível.
Sensores
Para garantir que tais recursos funcionassem, a Samsung integrou nove sensores ao Galaxy S4: detector para gestos, para proximidade, temperatura ambiente, umidade e barômetro, além dos já clássicos sensores de luminosidade, geomagnético, acelerômetro e o giroscópico. Completando a lista está o sensor Hall, usado para reconhecer quando a capa frontal (vendida separadamente) está aberta ou fechada, como a Smart Cover do iPad.
Sensores do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Sensores do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Apps
Além dos recursos do sistema, a Samsung colocou diversos apps exclusivos no Galaxy S4, como o S Health, para monitorar a sua saúde (fazendo desde a contagem de calorias à contagem de passos). Destaques também para o S Translator, que em Português só funciona em traduções para o Inglês, e o Story Album, que gerencia as fotos inteligentemente de acordo com a data e o marcador do GPS, reconhecendo e agrupando eventos e viagens em álbuns. Além disso, apenar de não ser um app exclusivo, vale a menção: quem compra o Galaxy S4 recebe uma assinatura de 50 GB no Dropbox por dois anos - que só é ativada na primeira configuração do telefone.
Aplicativo S Health aberto no Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Aplicativo S Health aberto no Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Personalização
Apesar do design externo renovado, dos recursos novos e da qualidade aprimorada, o Galaxy S4 tem um "problema": o visual da personalização de interface feito pela Samsung no Android, também conhecido como "TouchWiz". Tal interface é usada em praticamente todos os telefones da linha Galaxy, o que facilita a transição e diminui a curva de aprendizado ao trocar de dispositivo. A razão seria nobre, se não fosse um simples fato: ela praticamente não mudou desde a versão 2.3 do Android.
A questão é nobre: a pessoa investe no smartphone mais caro do mercado, mas ainda precisa ver o mesmo sistema, com os mesmos problemas de usabilidade e dependências de aplicações de um telefone baratinho lançado no início do ano passado. Vide o "Internet", o navegador antigo que foi substituido pelo Chrome, mas ainda mantido no Android 4.2 do S4 para que os recursos de Smart Scroll e afins pudessem funcionar - e não, eles não funcionam no Chrome.
Central de ajustes do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Central de ajustes do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Por vezes, ainda, essa situação fica ainda pior, como mostra o "novo" menu de configurações do Galaxy S4. Ao invés de manter a lista corrida, apenas com seções de configuração separadas por linhas (como no Android Puro e no design das outras fabricantes), a Samsung foi além e também separou tudo em quatro abas: Conexões, Meu dispositivo, Contas e Mais (entenda como "qualquer coisa que não soubemos onde encaixar"). Isso, ainda, seria até suportável se não fosse pelo fato de menus como "Bateria" e "Armazenamento" estarem em "Mais". E tem mais...
Menu de configurações do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Menu de configurações do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Existem menus "secretos" no telefone, dentro de itens em menus secundários que podem ser ligados ou desligados. Assim, para configurar o que aparece na tela de bloqueio ativada pelo gesto, você precisa ir em "Configurações" > "Meu dispositivo" > "Movimentos e gestos" > "Air gesture" > "Visualização rápida" e, enfim, selecionar os itens em Mais informações. No final, a organização do menu mais atrapalha do que ajuda.
Desempenho
Não há muito o que falar diante do quesito em que o Galaxy S4 é sabidamente o mais bem cotado do mercado. Basicamente não há nada no Android que não funcione com ótimo desempenho neste smartphone. O multitarefa é suave e atende todas as expectativas, e seus testes de desempenho sempre mostrarão índices superiores à qualquer smartphone vendido no Brasil. O único ressalve que deve ser feito diz respeito ao microSD: use um cartão de qualidade para que este desempenho se mantenha. E, vale lembrar: o Galaxy S4, mesmo comprado no exterior, é compatível com a rede 4G brasileira.
Galaxy S4 é compatível com a rede 4G brasileira (Foto: Allan Melo/TechTudo)Galaxy S4 é compatível com a rede 4G brasileira (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Áudio
Estar equipado com uma das melhores telas do mercado não seria suficiente sem uma boa placa de áudio, e neste quesito a Samsung conseguiu "sincronizar" o ritmo: o Galaxy S4 tem o melhor que a sul-coreana pode oferecer de qualidade.
Nas músicas e nos filmes as frequências se revelam muito bem equilibradas: os graves não são excessivamente realçados, assim como os agudos, que mostram sua presença na medida certa. No volume, o áudio interno e externo possuem ótimas intensidades, perfeitos para qualquer ocasião. Mesmo quem tem alguma dificuldade de audição notará o resultado.
Já os fones que o acompanham são suficientemente bons para se ter uma boa experiência de espacialidade, com profundidade à música e boa vedação externa, evitando bem a entrada de ruídos da rua, de turbinas ou do que mais estiver tentando te "atrapalhar". Ainda assim, ele é o menos interessante dentre os modelos oferecidos junto com os tops da concorrência e perto de fabricantes premium, como Sennheiser, Bose ou Beats.
Samsung Galaxy S4 visto de frente (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)Samsung Galaxy S4 tem excelente saída de áudio (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)
Câmera
A câmera do Galaxy S4 é certamente uma das melhores do mercado, tamanha a quantidade e qualidade de recursos incorporados à ela. Além dos já conhecidos modos Automático, Noturno, Esportes, Panorama e o bem cotado HDR, a Samsung incorporou outras funcionalidades mais legais.
Uma delas é a função Foto com som, que adiciona uma pequena gravação de áudio à foto (que só dá para ser ouvida em outro Galaxy S4, por enquanto). No Apagador, o telefone tira cinco fotos consecutivas e apaga os objetos incomuns entre elas; funciona bem para tirar fotos de pessoas na rua, eliminando pedestres e carros que porventura passem. Na Foto Animada é possível criar GIFs e deixar com que apenas alguns detalhes da imagem se mexam. Já em Ação, é possível tirar várias fotos de um movimento e mesclar tudo em uma mesma imagem.
Câmera do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Câmera do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Além destes, há outros recursos para produzir fotos melhores, como o Melhor face, que tira cinco fotos e usa a melhor expressão facial de cada um dos presentes nas fotos para criar uma imagem melhor. Em Melhor foto, por outro lado, o S4 vai tirar várias fotos consecutivas para que você selecione a melhor; ideal para quem gosta de fazer caras e poses. E um dos mais interessantes é o Embelezar o rosto, que suaviza marcas de expressão e pele, deixando a cara suavemente "Photoshopada".
Em vídeo, o Galaxy S4 também produz ótimos resultados em FullHD, com boa qualidade de áudio e vídeo. Um detalhe interessante é que é possível pausar a gravação sem encerrá-la - uma função que nem sempre é encontrada em smartphones, mesmo os tops de linha.
Aplicativo de câmera do Galaxy S4 (Foto: Allan Melo/TechTudo)Aplicativo de câmera do Galaxy S4 com o recurso Foto Animada em destaque (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Bateria
A autonomia da bateria do Galaxy S4 é boa, mas não merece grandes elogios. Mantendo os sensores desligados e com o brilho no automático, é possível fazer o telefone aguentar um dia de trabalho completo, com uso frequênte da Internet, entre 3G e Wi-Fi, ao longo do dia. Com os sensores ligados, entretanto, é possível que o expediente de trabalho se encerre com um smartphone desligado. Por tanto, mantenha algum cabo USB por perto e mantenha-o carregando quando puder, se quiser usar todo seu potencial.
Ficha técnica
Especificações técnicas do Galaxy S4 (Foto: Arte/TechTudo)

Aprenda a usar o iTunes Radio no Brasil, o streaming de música do iOS 7

Muitas pessoas que experimentaram o iOS 7 até o momento não conseguiram testar o iRadio, o recurso de rádios online da Apple. O problema é que o serviço ainda é restrito aos Estados Unidos, o que impede seu uso em nosso país. Entretanto, existe uma maneira de contornar essa restrição e usar o serviço. Acompanhe esse tutorial do TechTudo e descubra como fazer isso.
Passo 1. Siga os passos para criar uma conta na iTunes Store americana;
Passo 2. No iPhone, acesse o item “Ajustes” e dentro dele toque no item “iTunes Store e App Store”;
Acessando a configuração da conta iTunes (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Acessando a configuração da conta iTunes (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 3. Se já estiver logado com uma conta iTunes, toque no campo “ID Apple” e no menu que aparece, selecione a opção “Finalizar sessão”;
Desconectando a conta atual (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Desconectando a conta atual (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 4. Digite o e-mail da conta iTune Store americana criada no primeiro passo no campo “ID Apple” e a senha no campo “Senha”, depois toque no item “Iniciar sessão”. Se aparecer uma mensagem de alerta, apenas confirme tocando em “Ok”;
Iniciando uma sessão com conta americana (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Iniciando uma sessão com conta americana (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 5. Volte para a tela inicial do iOS pressionando o botão “Home” e abra o aplicativo “Música”;
Acessando o aplicativo "Música" (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Acessando o aplicativo "Música" no iOS 7 (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 6. Para acessar o iTunes Radio no aplicativo “Música”, toque no item “Listen” ou no ícone de um rádio que fica no canto inferior esquerdo;
Acessando o iRadio dentro do aplicativo "Música" (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Acessando o iRadio dentro do aplicativo "Música" (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 7. As emissoras ficam na parte superior da tela, basta um toque para que o app comece a reproduzir uma. E se quiser, você adicionar uma emissora, podendo até mesmo escolher o gênero;
Tela principal do iRadio (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)Tela principal do iRadio (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Pronto. Agora você pode usar o iTunes Radio em seu aparelho e ouvir rádio no iPhone a hora que quiser.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Saiba quais os defeitos mais comuns em smartphones




Quem nunca teve um problema com o celular, que atire a primeira pedra. Seja por danos físicos ou problemas no sistema operacional do aparelho, é comum vermos donos desses gadgets se descabelando por algum imprevisto. O TechTudo reuniu uma lista com os principais defeitos em smartphones e algumas formas de evitá-los ou resolvê-los. Confira:
iphone_5_faixa_techtudo (Foto: reprodução)iPhone e outros smartphones costumam sofrer com defeitos recorrentes (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Tela
Não restam dúvidas de que as telas sensíveis ao toque foram um dos maiores avanços tecnológicos nos smartphones. O problema é que a sensibilidade parece ir além do reconhecimento do contato com os dedos. Uma queda mais forte é o suficiente para danificar parte ou toda a tela.
Usuário mostra imagem de um Samsung Galaxy SIII com a tela quebrada (Foto: Reprodução/Google Plus/João Rangel)Usuário mostra Galaxy S3 com a tela quebrada
(Foto: Reprodução/João Rangel)
O primeiro passo quando isso acontecer é entrar em contato com a assistência técnica autorizada, caso o aparelho esteja na garantia. O problema, porém, só é coberto quando o defeito não for causado pelo usuário. Ou seja, se deixar o celular cair no chão, o conserto fica por conta do proprietário.
Um novo touchscreen custa em média R$ 400,00, mas o valor varia de acordo com o tamanho e qualidade da tela. Para se precaver o ideal é que o usuário busque capas ou cases para o smartphone ou películas que protejam o visor contra arranhões.
Aplicativos
Um dos males que mais atacam smartphones são problemas com aplicativos: travam, não atualizam, não abrem e em alguns casos até reiniciam o dispositivo. No geral, a razão desses casos é a mesma: pouca memória interna, RAM ou um smartphone não muito potente. Com centenas de apps à disposição, os usuários instalam muitos e acabam por reduzir drasticamente a memória do dispositivo. Sem memória suficiente, o aplicativo não funcionará como deve.
Aplicativo EZ Droid trava e pede para ser fechado no Motorola Razr i (Foto: Reprodução/Bruno Quevedo)Aplicativo EZ Droid pede para ser fechado no
Motorola Razr i (Foto: Reprodução/Bruno Quevedo)
Para não passar por isso, é necessário conhecer o smartphone. Quanta memória interna e RAM disponível e a velocidade do processador são os detalhes mais importantes. Além disso, é importante verificar a origem do app, se o software está na fase beta ou final e se os desenvolvedores são confiáveis.
Bateria
Com recursos como grandes telas, processadores mais potentes, internet móvel, NFC, Bluetooth e Wi-Fi, os smartphones não chega a durar tanto tempo longe das tomadas como antigamente. Por essa razão, as baterias são uma das principais fontes de reclamações.
Para tentar contornar esse detalhe incômodo, o usuário deve, antes de tudo, optar por um modelo que possua bateria melhor. Além disso, para que o dispositivo não consuma muita carga, desligue funcionalidades como Wi-Fi, Bluetooth e NFC, quando não estiverem em uso. Diminuir o brilho da tela dogadget ajuda, mas o ideal é reduzir o tempo em que a tela permanece acesa.
Superaquecimento
Outro mal que ataca os smartphones é o superaquecimento dos aparelhos. Todo e qualquer dispositivo vai esquentar quando é necessário muita performance em um pequeno tamanho. Entretanto, a temperatura do aparelho não deve ultrapassar os 42° C, com uso contínuo.
Caso o gadget passe essa marca, pode haver algum defeito e o melhor é contatar a assistência técnica. Para evitar danos ao aparelho com o tempo, evite a utilizá-lo durante longos períodos. Muitas funcionalidades em ação, especialmente durante jogos, podem elevar drasticamente a temperatura do smartphone.
O uso de capas e cases também podem levar ao superaquecimento. Caso isso ocorra, substituí-las é a melhor opção. Além disso, deixar o celular no bolso o dia todo também pode ser prejudicial, principalmente durante o verão e em regiões específicas. Se o telefone esquentou demais, é necessário desligá-lo e remover sua capa traseira, caso possua, até o completo resfriamento.
Seque imediatamente o smartphone quando molhar (Foto: Reprodução/MacBlogger)Seque imediatamente o smartphone quando
molhar (Foto: Reprodução/MacBlogger)
Líquidos
Derramar algum líquido sobre o gadget também é algo quase corriqueiro na vida dos donos de smartphones mais "descuidados". O celular pode cair na piscina, dentro do copo com cerveja, água ou refrigerante, ou dentro do vaso sanitário. Porém, para alívio dos desastrados de plantão, há possibilidade de salvar o aparelho.
Primeiramente, retire o celular da água o mais rápido possível, desligue-o e retire a bateria. Caso esse procedimento não seja seguido, as chances de recuperação caem muito. Após isso, seque o excesso de água vale até dar umas sacudidas para que o líquido saia por completo. É importante também remover o chip e enxugá-lo.

E aí? Já teve algum desses problemas com o seu aparelho ou de algum amigo? Sabe alguma outra forma de resolvê-lo? Conte sua experiência nos comentários e não deixe de pedir ajuda aos usuários do Fórum do TechTudo!
É de extrema importância não ligar o celular novamente sem ter a certeza de que está completamente seco. Caso o contrário, o aparelho pode não funcionar por causa do acúmulo de resíduos de oxidação na placa principal. O ideal é aguardar algumas horas e enviar o aparelho para a assistência técnica. O custo médio desse serviço varia de R$ 40 a R$ 200, conforme o aparelho. Se essas dicas foram seguidas, cerca de 90% dos celulares poderão ser recuperados.

Conheça os melhores smartphones do mercado por até R$ 600


Com uma quantidade cada vez maior de smartphones no mercado, é preciso procurar bastante para encontrar um que seja realmente bom e barato. Para facilitar este trabalho, o TechTudo preparou uma lista com cinco modelos de ótimo rendimento e que custam até R$ 600, perfeitos para quem precisa economizar mas não abre mão de qualidade.
1. Nokia Lumia 520 (R$ 599)
Nokia Lumia 520 traz tela de 4 polegadas e processador dual-core (Foto: Divulgação)Nokia Lumia 520 traz tela de 4 polegadas e processador dual-core (Foto: Divulgação)
O Lumia 520 chegou ao mercado com o diferencial de ser um Windows Phone 8 barato, que pode ser comprado por R$ 599 no Brasil. Apesar do preço baixo, o celular conta com uma boa tela de 4 polegadas supersensível ao toque, mesma usada no top Lumia 920 e que identifica o toque mesmo com luvas ou unhas grandes.
Internamente, ele possui processador dual-core de 1Ghz, 512 MB de memória RAM e 8 GB de memória interna, que pode ser ampliada para até 64 GB via cartão. O smartphone da Microsoft ainda tem câmera traseira de 5 megapixels com capacidade de gravação em HD (720p), bateria de 1.430 mAh (que aguenta cerca de 14 horas de conversação), conectividades 3G, Wi-Fi e Bluetooth.
2. Motorola Rarz D1 (R$ 499)
Motorola Razr D1 é um smartphone de entrada com características de top de linha (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Motorola Razr D1 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
Lançado em março de 2013, o Motorola Razr D1 é um smartphone barato que chegou para brigar forte no mercado brasileiro. Com processador single-core de 1 GHz e 1 GB de RAM, ele roda o Android 4.1 Jelly Bean e apresenta excelente desempenho para execução de tarefas cotidianas.
A capacidade de armazenamento interno do smartphone é de somente 4 GB, mas pode ser expandida via cartão microSD de até 32 GB. O aparelho ainda possui tela de 3,5 polegadas com resolução de 320×480 pixels, câmera traseira de 5 megapixels, receptor de TV Digital e Analógica, bateria de 1.785 mAh e conectividades 3G, Wi-Fi e Bluetooth 4.0. É possível encontrá-lo no mercado pelo valor de R$ 430 a R$ 499, tanto em versão com suporte a um quanto a dois chips.
3. Sony Xperia J (R$ 600)
Sony Xperia J (Foto: Elson de Souza/TechTudo)Sony Xperia J (Foto: Elson de Souza/TechTudo)
Rodando o Android 4.0.4 (Ice Cream Sandwich), o Sony Xperia J é um intermediário da Sony que apresenta ótima relação custo x benefício. Por R$ 600 você consegue um aparelho com design bonito e confortável para as mãos, que acompanha uma tela de 4 polegadas e é revestido em Gorilla Glass, resistente a quedas e arranhões.
Além disso, sua câmera traseira de 5 megapixels tem boa fidelidade de cores, capturando imagens com qualidade superior a dos concorrentes do mesmo nível. Completam as especificações um processador de 1 GHz com núcleo único, 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento interno, expansível em até 32 GB.
4. LG Optimus L5 (R$ 590)
LG Optimus L5 (Foto: Divulgação/LG)LG Optimus L5 (Foto: Divulgação/LG)
Custando atualmente em média R$ 590, o LG Optimus L5 é um smartphone equipado com Android 4.0 Ice Cream Sandwich e boas especificações. O processador Qualcomm Snapdragon Cortex-A5 800 MHz, apesar de inferior ao dos concorrentes diretos, não oferece travamento mesmo com aplicativos mais pesados em execução.
O smartphone da LG possui 512 MB de memória RAM e 4 GB de espaço interno, podendo ser estendido via cartão microSD. A bateria de 1.500 mAh apresenta bautonomia, durando cerca de 10 horas. Uma câmera de 5 megapixels completa as características básicas do aparelho, que acompanha aplicativos interessantes, como o Pollaris Office, capaz de visualizar documentos do Microsoft Office.
5. Positivo YPY S350 (R$ 459)
Positivo YPY S350 (Foto: Divulgação/Positivo) (Foto: Positivo YPY S350 (Foto: Divulgação/Positivo))Positivo YPY S350 (Foto: Divulgação)
O YPY S350, da empresa brasileira Positivo, tem como pontos fortes ser um dual-chip e vir com bons aplicativos já pré-instalados, como o Positivo MDM, que permite rastrear e bloquear o aparelho em caso de perda ou roubo. O aparelho é o mais simples da lista mas, por ser de uma fabricante nacional, possui um preço excelente e bom custo-benefício.
Suas especificações técnicas incluem um processador Armeabi V7 e 512 MB de RAM, características que fazem o sistema travar em aplicações mais pesadas, mas que cumprem as funções do dia a dia sem problemas. O S350, que vem com Android 2.3 (Gingerbread), possui ainda 512 MB de armazenamento interno, que pode ser aumentado por cartão de memória, câmera de 3 megapixels e bateria com autonomia de 12 horas consecutivas.